Variedades

      Quem não acredita que após o passamento continuamos vivendo num outro Plano, isto é, no Espiritual, é evidente que não concorda que os que se foram podem interferir em nossos atos e atitudes.

      Mas não é porque não acreditemos em determinadas teorias que certas situações não existam ou não ocorram.

      Se acreditamos na sobrevivência da alma, porque somos relutantes em acreditar que tais almas não podem se comunicar entre si? E se podem se comunicar porque não se comunicariam com as pessoas que queriam bem aqui na Terra quando estavam encarnadas?

      Jesus mesmo nos demonstrou a comunicabilidade com os que estão na espiritualidade quando conversa com os profetas Elias e Moises! Lembram? Também demonstra diálogo com entidade espiritual que tomara o corpo de pessoa que foi denominada de lunática, ordenando que o espírito obsessor libertasse o jovem.

      É muito triste para quem se foi ver que parente ou amigo querido seu acredita que tudo terminou no túmulo, já que o desencarnado continua vivo em outra dimensão, utilizando-se de corpo fluídico. Isso traz uma angústia muito grande.

      Muitas vezes atravessamos períodos com mal estares, angustia profunda, sem ânimo para enfrentar dificuldades da vida e a razão está nas obsessões que os desencarnados exercem sobre nós!

      Muitos recorrem a falsos médiuns que dizem que existe “encosto” e dão explicações que queremos ouvir, o que nos faz confuso. Na realidade em muitos casos não se trata de alguém que quer fazer mal e sim ser pessoa querida que se foi e que só quer dizer que continua viva, e a energia que ela manifesta enseja desconforto ao encarnado, que não entende o que ocorre. É uma situação de obsessão simples que normalmente se resolve numa casa de oração que entenda do assunto, e que após diálogo respeitoso com quem se foi, convença em deixar quem ficou neste Plano em paz, devendo o obsessor seguir seu caminho na espiritualidade.

      Muitas vezes a pessoa que se diz viva é que está prendendo a quem se foi junto de si, ou no ambiente que mora, pois não se conforma que o ente querido fez o passamento e que precisa seguir sua trajetória na espiritualidade.

      A dor da saudade dói nos dois Planos, e é necessário buscar-se em Jesus a força para enfrentarmos o vazio que fica.  

Nilton Moreira