É tempo de data festiva. Dia dos namorados. Apesar dos tempos o evento continua o mesmo, e embora exista conotação de comércio pois vemos pelos veículos de comunicação o apelo para que namorados busquem presentearem-se, também tem aquele calor humano de expandir o carinho, o amor, e isso é bom.
Quando exteriorizamos amor, é válido em qualquer data e em qualquer momento, e a comemoração de namorados é algo muito sublime, pois todo relacionamento amoroso em comum inicia-se por namoro.
Embora o romantismo de antigamente onde tínhamos até momentos estabelecidos para namorar, inclusive denominamos as quartas feiras de “dia de sofá”, também tivemos no passado as serenatas, e mais recente as homenagens em público com carros de som, onde quem amava se revelava em forma de mensagem e até manifestava pedido de casamento.
Hoje com o celular estamos em constante conexão com nosso amor, mandando coraçõezinhos, e não poderia ser diferente, pois o tempo para namorar ficou mais escasso em razão da correria diária das grandes cidades.
Quando estamos na espiritualidade temos uma visão do que vai acontecer nesta vida. Até optamos com os benfeitores espirituais que nos aconselham o que é melhor para nossa evolução. Muitas vezes o que gostaríamos que acontecesse não consta na nossa programação de vida, pois não serve para que nos melhoremos, e muitas coisas que aceitamos vivenciar refugamos após o nascimento.
Depois que chegamos ao mundo e quanto mais perto da adolescência nos aproximamos, vamos sentindo a necessidade da busca pela pessoa que lá na espiritualidade mostramos interesse encontrar, e isso faz com que muitas vezes nos equivoquemos e enveredemos por caminhos equivocados, mas sempre voltamos na procura. É o que se chama buscar a “alma gêmea”, a “cara metade”.
Mas como a busca é de ambas as partes terminamos por nos encontrar. Assim o namoro acontece e por consequência o viver junto, possibilitando o resgate entre o casal. Este encontro tem a ver com o espírito que somos e que habita um corpo material, podendo ser de sexo oposto ou do mesmo sexo, afinal o espírito não tem sexo, existindo apenas amor.
Mas acontece também de chegarmos ao mundo e vivermos a vida inteira sem passarmos da fase de namoro, pois é normal não estar em nossa programação seguir adiante com outrem, isto em razão de fatos relacionados em vidas pretéritas, mas certamente o namoro acontecerá pois faz parte dos costumes deste Planeta.
O que vale é amar “. . .pois o amor é o sublime elixir da plenitude”. Parabéns namorados!
Nilton Moreira