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Foto: Codecom/PMCG

O seu João Francisco da Silva tem 75 anos e trabalha como condutor socorrista do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) há 15. Mesmo com idade para se aposentar, ele não quis deixar a atividade, pois ama o que faz.

Seu João está no serviço desde que ele foi implantado em sua cidade, Campina Grande, na Paraíba. Ele foi o condutor do primeiro plantão, dirigiu a primeira ambulância e realizou a primeira ocorrência! “Eu lembro até os detalhes, foi numa sexta-feira e de lá pra cá eu me apaixonei por essa profissão”, relatou.

Os colegas de trabalho realizaram uma festa pra comemorar o aniversário do samuzeiro.

“Ele é um profissional muito competente que veste a camisa pelo serviço, sendo espelho para os demais colaboradores! Chega sempre no horário e mesmo com a idade avançada, realiza ocorrências com destreza em sua condução. Tem um zelo pelo patrimônio público e realiza com afinco essa função. Exemplo de ser humano”, disse o médico Ismael Kim.

A profissão exige bastante das equipes de socorro. Seu João dirige a Unidade de Suporte Avançado, que é designada para os casos mais graves e que tem equipe médica completa. Ele chega a trabalhar em plantões de até 24 horas. “Não tem preguiça, nem corpo mole pra mim. Pode ser o que for de ocorrência, eu faço questão de ir. Acidente, parto, gente ferida, baleada, passando mal. A minha missão é salvar vidas”, afirma. A dedicação e a competência renderam uma promoção para o cargo de supervisor de frota.

Antes de virar condutor socorrista, ele exerceu diversas outras atividades e criou os quatro filhos, que já se formaram, casaram e lhe deram um total de quatro netos. Os filhos são dois engenheiros, uma contadora e uma advogada, que seu João faz questão de dizer que formou com muito suor.

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