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São José dos Ausentes nesta quarta-feira, 19 de abril. Foto: Stéfano Cardoso

primeira massa de ar frio intensa de 2023 começou a entrar no Rio Grande do Sul nesta quarta-feira (19) e segue avançando sobre o território gaúcho na quinta (20). São José dos Ausentes, na Serra, deve registrar a primeira temperatura negativa do ano no Brasil, segundo a Climatempo: -1ºC.

Em Porto Alegre, está previsto o recorde de frio em 2023 até o momento, com mínima prevista de 7º C – por enquanto, a marca pertence ao dia 19 de fevereiro, quando a Capital registrou 12ºC. Para fins de comparação, no ano passado, segundo a Climatempo, a temperatura mais baixa registrada no mês de abril em Porto Alegre foi de 12ºC.

Durante o feriadão de Tiradentes, entre a sexta-feira (21) e o domingo (23), a Climatempo também aponta que os estados da Região Sul do Brasil devem ter temperaturas negativas.

Confira os municípios gaúchos com as menores mínimas previstas para esta quinta-feira (19):

  • São José dos Ausentes: -1°C
  • Cambará do Sul: 1°C
  • Soledade: 1°C
  • Bom Jesus: 2°C
  • Caçapava do Sul: 2°C
  • Capão Bonito do Sul: 2°C
  • Caseiros: 2°C
  • Gentil: 2°C
  • Machadinho: 2°C
  • Muliterno: 2°C

Também estão previstas formações de geada ampla e moderada nesta quinta-feira na Campanha, próximo a Bagé, e também na Serra. Em outros pontos do estado, como Erechim e Passo Fundo, há chance de geada fraca e isolada.

Por que a temperatura entrou em declínio?

Ainda de acordo com a Climatempo, uma forte massa de ar frio, com origem polar, vem avançando a partir desta quarta-feira (19) não apenas sobre o Rio Grande do Sul, mas sobre toda Região Sul do Brasil, além de partes de São Paulo e Mato Grosso do Sul. Com isso, a temperatura teve um forte declínio, que seguirá perdurando ao menos até o domingo (23). É possível que as cidades da dos estados do Sul batam repetidas vezes seus próprios recordes de mínimas registradas em 2023 durante o período.

Esta massa de ar frio é a mais forte de 2023 até o momento. No Rio Grande do Sul, devido à presença de um ciclone extratropical sobre o Oceano Atlântico, fortes ventos também contribuem para uma queda ainda mais acentuada nas sensações térmicas, sobretudo na serra gaúcha e no Litoral.

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