Um dos alvos da 3ª fase da Operação Inocência deflagrada pela Polícia Civil nesta sexta-feira (2) é investigado por estupro. Porém, a Polícia Civil descobriu que ele mantinha relações com bonecas e vestia elas como crianças.
O preso que não teve o nome divulgado devido a lei de Abuso de Autoridade já vinha sendo investigado por consumir pornografia infantil. Na casa dele, os policiais encontram acessórios sexuais, bonecas e roupas de criança. A descoberta é que ele praticava o ato com bonecas fazendo que elas eram crianças. “Vamos aprofundar as investigações em cima dele agora”, conta o delegado Pablo Queiroz Rocha.
Mais prisões
Na casa do homem de 58 anos que é geólogo, os policiais encontraram HDs com pornografia infantil. Além disso, ele também tinha porções de maconha. Agora, a investigação avança para saber se ele também produzia conteúdo, ou seja, estuprava crianças. “É muito grave uma pessoa com o grau de instrução que ele tem, ter esse desvio de conduta, que é a pedofilia”, afirma o delegado Pablo Queiroz Rocha.
Além de Canoas, também aconteceram prisões em Esteio, Mariluz e Novo Hamburgo. No Litoral Norte, um homem de 48 anos foi preso. Ele é considerado um dos 10 criminosos mais procurados por causa da pedofilia no Rio Grande do Sul. Preso em flagrante, ele admitiu ter o conteúdo, mas negou compartilhar. O criminoso ainda disse que alguns amigos já o teriam alertado de que “isso daria problema e que a polícia viria atrás.”
No total foram seis prisões. Com o apoio do Instituto Geral de Perícias (IGP), foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão. O diretor da 2ª Delegacia Regional Metropolitana (2ª DPRM), delegado regional Mario Souza, reforçou que a Polícia Civil seguirá investigando todos os criminosos vinculados a pedofilia na cidade. “São crimes violentos e causadores de prejuízos graves contra as crianças.”
Agência GBC